A fábrica da Honda na Zona Franca de Manaus (AM) atingiu a marca de 25 milhões de motos produzidas (13 milhões só da CG, o veículo mais vendido do Brasil) desde a sua inauguração, em 1976, que consolida o complexo industrial na posição de maior fabricante de veículos automotores do Brasil e do Hemisfério Sul.
O evento foi realizado dia 12 de março, antes do isolamento do Coronavírus, no novo prédio que vai abrigar as operações de produção de motores, incluindo fundição de carcaças de alumínio, usinagem e montagem final, que marca a primeira fase do investimento de R$ 500 milhões entre 2019 e 2021 anunciado há um ano por Issao Mizoguchi, presidente da Honda South America.
Ele destacou que em seus 44 anos de história o complexo industrial da fabricante em Manaus já recebeu aportes que somam US$ 2 bilhões, direcionados à ampliação de plantas internas para sustentar todos os processos altamente verticalizados da unidade, que hoje emprega 7 mil pessoas (500 a mais do que no início de 2019).
A Moto Honda da Amazônia opera com elevado índice de 90% de nacionalização de componentes. Além da produção interna de vários itens, existem 130 fornecedores produtivos, instalados em Manaus e outras regiões do País – os pneus, por exemplo, vêm do Rio Grande do Sul, enquanto conjuntos de aço são trazidos do Sudeste.
A centralização da produção de motores em um só prédio trará ganhos logísticos e de produtividade, tendo em vista que muitas peças rodavam até 2 km dentro do complexo antes de chegar às diferentes linhas internas de montagem. Segundo Mizogushi, boa parte da segunda etapa do atual programa de investimentos em curso será aplicada na renovação de produtos, o que inclui a atualização de motores para cumprir as normas de emissões do Promot 5. Até 2021 a Honda pretende fazer 16 lançamentos, entre motos totalmente novas e versões.
História e pioneirismo – O investimento constante no desenvolvimento de produtos da mais alta qualidade e tecnologia é premissa da Honda. Entre tantas realizações, em 2009 a empresa foi pioneira ao lançar a primeira motocicleta flex do mundo, projeto alinhado ao compromisso da marca em desenvolver produtos cada vez mais amigáveis ao meio ambiente. Hoje, já são oito modelos flex produzidos no Brasil.
Em 2013, foi inaugurado, na planta de Manaus, um moderno Centro de Desenvolvimento e Tecnologia (CDT). A estrutura é um polo de desenvolvimento multidisciplinar com integração total entre todos os departamentos responsáveis pelas atividades relacionadas ao desenvolvimento de novas tecnologias, processos e produtos.
No último ano, a empresa anunciou o investimento de 500 milhões de reais, visando a modernização da unidade fabril, a fim de elevar a competitividade da Moto Honda globalmente.
A primeira fase desse aporte já foi concluída e os setores de fundição e usinagem da nova fábrica de motores estão operando. A linha de montagem do conjunto motor deve também integrar a nova estrutura até o final desse ano. Em 2021, estão previstas a modernização e ganho de eficiência produtiva nas áreas de solda, pintura e das linhas de montagem de motocicletas.
A marca segue comprometida com importantes investimentos em produtos e tecnologias e, até o final de 2021, serão apresentadas 16 novidades no lineup, entre lançamentos e novas gerações dos modelos atuais.
No decorrer de sua trajetória, a Moto Honda já investiu mais de 2 bilhões de dólares, incluindo infraestrutura, equipamentos, capacitação de pessoal, desenvolvimento de novas tecnologias e inovação, refletindo em uma contribuição social expressiva, tanto pelos empregos diretos gerados em toda a cadeia, quanto pelo valor e riqueza que o produto final gera para indivíduos, famílias e empreendedores, nos campos e nas cidades de todo o País. (Fonte Site Moto Honda da Amazônia/Automotive Business)