Uma linda homenagem a um grande jornalista. Com design inspirado em antigos roadsters e clássicos que se consagraram nas pistas do Brasil e do mundo, o Projeto Nasser faz uma homenagem a um dos jornalistas mais importante da indústria automotiva, José Roberto Nasser
Nasser foi um dos fundadores e o primeiro presidente da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA) o qual ocupou durante dois mandatos além de fundador do Museu do Automóvel de Brasília, propôs a criação da placa preta como categoria de veículos colecionáveis que permite a importação de veículos antigos com mais de 30 anos e a que isenta o pagamento de IPVA para os veículos com mais de 20 anos, além de escrever a coluna “De Carro Por Aí”, publicada em inúmeros jornais e sites. Também era advogado. Faleceu dia 8 de novembro de 2018, pouco depois de cobrir o Salão do Automóvel de São Paulo.
Baseado no tema “Concept to Manufacture”, o carro é concebido visando viabilidade de produção. A proposta de negócio é produzir sob demanda, utilizando fornecedores terceirizados para manufatura de componentes exclusivos do carro (carroceria, chassis, etc..) e componentes de mercado (pneus, rodas, bancos, etc…) propondo modelo de negócio flexível sem a necessidade de investimento milionário para iniciar a produção e comercialização, evitando prejuízos com instabilidades do mercado.
Projetado para proporcionar aos entusiastas uma experiência única, nasce um produto para pistas, podendo ser utilizado em track days, cursos de pilotagem, campeonatos de endurance e exportação como kit-cars para países que possibilitam homologação para rodar em vias públicas.
Por ser um carro destinado para pista, valoriza o desempenho dinâmico do veiculo e oferece package com posição central traseira do powertrain, otimizando a distribuição de massa entre os eixos e a eficiência da força que é transferida para o eixo de tração com a massa do veiculo mais próxima do centro de gravidade.
O design da carroceria prioriza a aerodinâmica somado com package que possibilita flexibilidade de motorização e câmbio. Opção de 2.0 preparado para fornecer 300 cavalos com o baixo peso se torna uma excelente relação peso x potência.
Para iniciar a produção é necessário pré-venda de três unidades.
A ideia e o design foi uma criação de João Paulo Melo, paulista, designer industrial formado pela faculdade de Belas Artes de São Paulo, apaixonado por automóvel e entusiasta por novos negócios, que acredita no desenvolvimento de produtos exclusivos para nicho de mercado que esperam exclusividade com qualidade de produção.
Ficha Técnica
Altura: 1140
Largura: 1910 mm
Comprimento:4110
Entre eixos:2500 mm
Peso estimado: 750 Kg
Chassis: Tubular em Aço – Padrão para homologação internacional
Carroceria: Fibra de vidro / componentes em fibra de carbono
Motorização: Central-traseiro / Tração Traseira
DEPOIMENTOS DE COLEGAS
“Uma perfeita combinação semita, “Turco Veloz” e “Judeu a Jato”, era assim que a gente se chamava um ao outro. Mais de 50 anos de uma amizade fraternal com várias paixões em comum: as pistas, o carro antigo, o jornalismo especializado. Um dos raros com quem eu alinhava ideias, críticas e opiniões sobre (e contra…) o setor. Fizemos juntos a “Mille Miglia” na Itália, com um Mercedes 1955. E o “London to Brighton” num Peugeot 1901. Além de dezenas de outras viagens – profissionais e lazer – vinculadas aos clássicos. Ele se foi, mas está presente em cada carro antigo que tenha a placa preta: foi ele o autor da lei que a criou. E de outra que permitiu sua importação. E no museu que montou em Brasília dedicado ao carro brasileiro. Ninguém fez mais pelo antigomobilismo no Brasil. Fez tanto que veio dele a ideia para se criar a palavra que define esta nossa grande paixão.” (Boris Feldman – jornalista automotivo)
“Roberto Nasser (José Roberto Nasser da Silva) foi um dos pioneiros do jornalismo especializado, apaixonado pelo que fazia e escrevia. Começamos praticamente juntos há 51 amos e o conheci menos de um ano depois. Então, foi meio século de convivência próxima e muitas trocas de ideias, cada um com seu estilo.
Sua memória sobre fatos e acontecimentos era prodigiosa, muito melhor que a média dos colegas de profissão. A paixão fervorosa pelo antigomobilismo o fez lutar pela adoção da placa preta, uma de suas grandes vitórias pessoais. Fundou o Museu Nacional do Automóvel, em Brasília, com um acervo pessoal de raridades mecânicas e de literatura pertinente.
Sua última e longa batalha foi tentar encontrar um novo local para o museu, mas não precisaria continuar: esta semana o Ministério dos Transportes, com a mudança de governo, lhe acenou continuar com o prédio para abrigar e expor seu acervo. Mas ele não viveu para ver seu museu reaberto.” (Fernando Calmon – AUTOMOTIVE BUSINESS -09/11/2018)
“Em 1960, saindo da adolescência, conheci o Nasser. Ele tinha 16 anos e eu, 20. Foi num posto de combustíveis em Ipanema, no Rio de Janeiro, onde a turma que curtia carro se reunia todas as noites. Logo lhe dei atenção, vi que era perspicaz e inteligente. Nosso contato começou aí e não parou mais. Mudei-me para São Paulo, ele mais tarde, para Brasília, e passamos a ser colegas de profissão, o que me dava orgulho — que tenho até hoje e que terei para sempre.
O Nasser era a síntese do jornalista automobilístico perfeito: conhecia a história do automóvel como ninguém, sua técnica, dirigia com habilidade de piloto e era um mestre na escrita. Não tem substituto.“(Bob Sharp-AUTOMOTIVE BUSINESS -09/11/2018)
Informações adicionais:
Fone: 54 9 9630 6303