A Ford fez uma remodelação completa na fábrica de Pacheco, na Argentina, para o lançamento da Nova Ranger na América do Sul. Agora, inicia também a produção local de motores, em uma nova planta digital e conectada inaugurada no complexo, que incorpora tecnologias de vanguarda e processos de produção 4.0. A verticalização tem como foco avançar ainda mais na qualidade e produtividade da picape média.
A planta de motores segue o conceito avançado de manufatura 4.0 já adotado nas demais áreas da fábrica, com alto nível de tecnologia, automação, conectividade e sustentabilidade. O uso amplo da digitalização e o controle inteligente de processos contribuem para garantir grau máximo de qualidade e eficiência na produção.
Segundo Martín Galdeano, presidente da Ford América do Sul, mesmo sendo um veículo com 95% de peças novas, a Ranger atual já iniciou a produção no mesmo patamar de qualidade da geração anterior, uma plataforma que foi aprimorada em mais de 10 anos de melhoria contínua. “Isso é um fato inédito e, com a localização dos motores, estamos dando mais um passo nesse processo de melhoria constante”, destaca o executivo.
O nível de satisfação dos clientes da Ranger aumentou mais de 20% desde a chegada da nova geração. Quando comparada a outras plantas da Ford no mundo, a fábrica de Pacheco também se destaca no quesito da qualidade, com um índice 28% melhor que a média global de reparos a cada mil veículos produzidos.
Essa evolução também ajuda a explicar o sucesso comercial da picape, que além de conquistar os principais prêmios da categoria dobrou o volume de vendas na América do Sul. Hoje, ela já soma 37.000 unidades na região.
A nova fábrica de motores de Pacheco tem capacidade instalada para produzir 82.000 motores/ano em dois turnos e foi desenvolvida com a participação ativa da engenharia regional. O seu sistema inteligente de gestão da qualidade utiliza mais de 2.000 sensores e mais de 50 câmeras para o monitoramento dos motores e componentes.
A Ford investiu US$ 660 milhões na fábrica de Pacheco para a produção da Nova Ranger e ampliou em 70% a capacidade instalada, para 110.000 veículos/ano. Essa transformação incluiu a instalação de uma linha de prensas de alta velocidade, de até 2.500 toneladas, e 318 novos robôs inteligentes na área da carroceria, com soldas automáticas. A pintura introduziu a tecnologia de tinta com alto teor de sólidos.