Duas semanas a bordo do novo Jeep Compass com motor turbo flex na versão intermediária, Longitude. Será que ele melhorou em relação ao motor anterior, o que tem mais em tecnologia e as novidades visuais, confira nesse test drive especial realizado na zona urbana de Fortaleza e também na praia de Porto das Dunas, na cidade de Aquiraz (André Marinho – Jornalista)
De imediato destaco dois pontos no Novo Compass: o motor turbo flex 1.3, turbo, com melhor desempenho que o 2.0l, anterior, além de ser bem mais econômico, e a tecnologia embarcada que também evoluiu muito.
Além disso, o para-choque dianteiro e o painel centra também mudaram. Itens de série incluem faróis de LED, mais conectividade e segurança, com seis airbags.
Mesmo, com os 1.585 quilos da versão Longitude do Compass, o desempenho é muito bom, tanto na cidade como na estrada. Fiz acelerações rápidas e progressivas e também percebi boa performance nas retomadas (ultrapassagens).
O consumo médio de gasolina registrado no computador de bordo foi de 6,5 km/l na cidade e de 10,2 km/l na estrada, com ar condicionado ligado
A relação peso/potência com etanol é de 8,5 kg/cv e de 8,8 kg/cv com gasolina. O Sistema start/stop, que desliga e liga motor em parada, ajuda na redução do consumo. Em alguns casos pode reduzir o consumo em até 5%.
O câmbio é automático de seis marchas com opção de troca manual por borboletas no volante ou na alavanca.
As trocas no câmbio automático com conversor de torque não têm o imediatismo do câmbio de dupla embreagem, mas não comprometem. Ocorrem trancos leves nas trocas e as relações de quinta e sexta marchas são de economia.
Os faróis com luz de LED. Pense numa excelente iluminação!
O para-choque dianteiro foi redesenhado e o ângulo de ataque passou de 16,2 graus para 21,5 graus, mas ainda longe dos 30,6 graus das versões com motor turbodiesel. A grande altura do solo permite rodar por caminhos ruins sem tocar a parte inferior.
Em caso de perda de aderência, pode-se desligar o controle de estabilidade (ASR) para que o sistema freie a roda deslizante e transfira o torque para a outra. Freios a disco nos dois eixos eficientes em simulação de emergência.
Por dentro, a central multimídia cresceu de tamanho e parece um tablet: tem 10,1 polegadas. Mas não fica só nisso, ela está mais veloz no processamento de dados. Há serviços conectados como localização de posto de combustíveis e pontos de interesse, e partida remota do veículo. Ou seja, de longe posso ligar o carro para deixar esfriando por dentro.
Há mais porta-objetos em relação ao modelo anterior. Navegação é nativa e espelhamento do celular com Android e Apple dispensa o fio. Comandos de vidros, ar-condicionado e de áudio estão bem localizados e de fácil manuseio.
Nessa versão, o quadro de instrumentos é analógico e inclui o indicador de temperatura do motor. Apenas a parte central, entre o conta-giros e o velocímetro, é digital de sete polegadas com informações diversas do veículo computador.
Interior tem excelente acabamento. Conforto para cinco pessoas, bancos em couro, volante de fácil empunhadura, como também é fácil achar a posição certa ao dirigir. Ajuste dos bancos é manual.
A direção com assistência elétrica é leve em manobra e tem mais peso em alta. São 2,6 voltas de um batente ao outro, que a deixa mais direta. Volante agrupa comandos de áudio, fone e controle de velocidade.
De série, essa versão Longitude é bem equipada: ar-condicionado automático de duas zonas, sensores de chuva e crepuscular, partida e destravamento de portas sem uso de chave, freio de estacionamento eletrônico, sistema de pressão de pneus, entre muitos outros. Nessa que testei, um charmoso teto solar panorâmico completa o veículo.
Conclusão – Não é à toa que o Jeep Compass é um dos SUVs mais vendidos do Brasil e o líder disparado em seu segmento. Considero sem sombra de dúvidas a melhor opção de compra. Vá sem medo. E a rede de concessionárias Jeep cumpre o que promete.
Preço: sugerido do Compass 1.3 Turbo Longitude é de R$ 170.590 (Pessoa Física) e R$ 156.942 (quem tem CNPJ).
Valeu e a gente se encontra na próxima curva!
FICHA TÉCNICA
Motor:De quatro cilindros em linha, flex, 1.332 cm³ de cilindrada, 16 válvulas, 185 cv (etanol) /180 cv (gasolina) de potências máximas a 3.750 rpm e 27,5 kgfm (e/g) de torque máximo a 1.750 rpm
Transmissão: Tração dianteira e câmbio automático de seis marchas
Direção: Tipo pinhão e cremalheira, com assistência elétrica; diâmetro de giro, 11,3 metros
Freios:Disco ventilado na dianteira e disco sólido na traseira
Suspensão: Dianteira, McPherson, braços triangulares, barra estabilizadora; traseira, McPherson com braços laterais e transversais, e barra estabilizadora; altura do solo, 20,5 centímetros
Rodas/pneus: 7×18” de liga leve /225/55R18
Peso:1.585 kg
Carga útil (passageiros+ bagagem):400 kg
Capacidades (litro):Tanque, 60; porta-malas, 476; ângulos de ataque/saída/rampa, 21,5/30,7/20,5 graus
Dimensões (metro):Comprimento, 4,404; largura, 1,819; altura, 1,628; distância entre-eixos, 2,636
Desempenho: Velocidade máxima, 206,5 km/h (e)/204 km/h (g); aceleração até 100 km/h, 9,3 segundos (e)/9,7 segundos (g)
Consumo (km/l) :Urbano, 7,1 (e)/10,3 (g); estrada, 8,6 (e)/11,9 (g)