Novo Jeep Compass Turbo Flex 2022: avaliação completa

Testei o Compass Longitude Turbo Flex

Duas semanas a bordo do novo Jeep Compass com motor turbo flex na versão intermediária, Longitude. Será que ele melhorou em relação ao motor anterior, o que tem mais em tecnologia e as novidades visuais, confira nesse test drive especial realizado na zona urbana de Fortaleza e também na praia de Porto das Dunas, na cidade de Aquiraz (André Marinho – Jornalista)

Visual externo do Compass 2022 mudou

De imediato destaco dois pontos no Novo Compass: o motor turbo flex 1.3, turbo, com melhor desempenho que o 2.0l, anterior, além de ser bem mais econômico, e a tecnologia embarcada que também evoluiu muito.

Além disso, o para-choque dianteiro e o painel centra também mudaram. Itens de série incluem faróis de LED, mais conectividade e segurança, com seis airbags. 

Excelente espaço e conforto

Mesmo, com os 1.585 quilos da versão Longitude do Compass, o desempenho é muito bom, tanto na cidade como na estrada. Fiz acelerações rápidas e progressivas e também percebi boa performance nas retomadas (ultrapassagens).

O consumo médio de gasolina registrado no computador de bordo foi de 6,5 km/l na cidade e de 10,2 km/l na estrada, com ar condicionado ligado

Interior: excelente acabamento e central multimídia com 10″

A relação peso/potência com etanol é de 8,5 kg/cv e de 8,8 kg/cv com gasolina. O Sistema start/stop, que desliga e liga motor em parada, ajuda na redução do consumo. Em alguns casos pode reduzir o consumo em até 5%.

O câmbio é automático de seis marchas com opção de troca manual por borboletas no volante ou na alavanca. 

Porta malas tem capacidade para 476 litros

As trocas no câmbio automático com conversor de torque não têm o imediatismo do câmbio de dupla embreagem, mas não comprometem. Ocorrem trancos leves nas trocas e as relações de quinta e sexta marchas são de economia.

Os faróis com luz de LED. Pense numa excelente iluminação! 

O para-choque dianteiro foi redesenhado e o ângulo de ataque passou de 16,2 graus para 21,5 graus, mas ainda longe dos 30,6 graus das versões com motor turbodiesel. A grande altura do solo permite rodar por caminhos ruins sem tocar a parte inferior.

Visual moderno no Novo Compass

Em caso de perda de aderência, pode-se desligar o controle de estabilidade (ASR) para que o sistema freie a roda deslizante e transfira o torque para a outra. Freios a disco nos dois eixos eficientes em simulação de emergência.




Lindo interior do Novo Compass

Por dentro, a central multimídia cresceu de tamanho e parece um tablet: tem 10,1 polegadas. Mas não fica só nisso, ela está mais veloz no processamento de dados. Há serviços conectados como localização de posto de combustíveis e pontos de interesse, e partida remota do veículo. Ou seja, de longe posso ligar o carro para deixar esfriando por dentro. 

Detalhe do painel e direção elétrica do Novo Compass

Há mais porta-objetos em relação ao modelo anterior. Navegação é nativa e espelhamento do celular com Android e Apple dispensa o fio. Comandos de vidros, ar-condicionado e de áudio estão bem localizados e de fácil manuseio.

Nessa versão, o quadro de instrumentos é analógico e inclui o indicador de temperatura do motor. Apenas a parte central, entre o conta-giros e o velocímetro, é digital de sete polegadas com informações diversas do veículo computador.

Interior tem excelente acabamento. Conforto para cinco pessoas, bancos em couro, volante de fácil empunhadura, como também é fácil achar a posição certa ao dirigir. Ajuste dos bancos é manual. 

A direção com assistência elétrica é leve em manobra e tem mais peso em alta. São 2,6 voltas de um batente ao outro, que a deixa mais direta. Volante agrupa comandos de áudio, fone e controle de velocidade.

Compass vai bem na estrada e na cidade

De série, essa versão Longitude é bem equipada: ar-condicionado automático de duas zonas, sensores de chuva e crepuscular, partida e destravamento de portas sem uso de chave, freio de estacionamento eletrônico, sistema de pressão de pneus, entre muitos outros. Nessa que testei, um charmoso teto solar panorâmico completa o veículo.

Conclusão – Não é à toa que o Jeep Compass é um dos SUVs mais vendidos do Brasil e o líder disparado em seu segmento. Considero sem sombra de dúvidas a melhor opção de compra. Vá sem medo. E a rede de concessionárias Jeep cumpre o que promete.

Preço: sugerido do Compass 1.3 Turbo Longitude é de R$ 170.590 (Pessoa Física) e R$ 156.942 (quem tem CNPJ).
Valeu e a gente se encontra na próxima curva!

FICHA TÉCNICA

Motor:De quatro cilindros em linha, flex, 1.332 cm³ de cilindrada, 16 válvulas, 185 cv (etanol) /180 cv (gasolina) de potências máximas a 3.750 rpm e 27,5 kgfm (e/g) de torque máximo a 1.750 rpm

Transmissão: Tração dianteira e câmbio automático de seis marchas

Direção: Tipo pinhão e cremalheira, com assistência elétrica; diâmetro de giro, 11,3 metros

Freios:Disco ventilado na dianteira e disco sólido na traseira

Suspensão: Dianteira, McPherson, braços triangulares, barra estabilizadora; traseira, McPherson com braços laterais e transversais, e barra estabilizadora; altura do solo, 20,5 centímetros

Rodas/pneus: 7×18” de liga leve /225/55R18

Peso:1.585 kg

Carga útil (passageiros+ bagagem):400 kg

Capacidades (litro):Tanque, 60; porta-malas, 476; ângulos de ataque/saída/rampa, 21,5/30,7/20,5 graus

Dimensões (metro):Comprimento, 4,404; largura, 1,819; altura, 1,628; distância entre-eixos, 2,636

Desempenho: Velocidade máxima, 206,5 km/h (e)/204 km/h (g); aceleração até 100 km/h, 9,3 segundos (e)/9,7 segundos (g)

Consumo (km/l) :Urbano, 7,1 (e)/10,3 (g); estrada, 8,6 (e)/11,9 (g)




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