Quando a Ford anunciou recentemente o lançamento do Mustang Mach-E, novo SUV elétrico derivado da família, muitos se surpreenderam com a ousadia da proposta trazendo elementos totalmente diferentes da versão tradicional do esportivo. Mais curioso é saber que, desde a sua chegada ao mercado, há 55 anos, o “muscle car” já serviu de inspiração para muitos projetos igualmente disruptivos criados nos laboratórios de design da marca.
A maioria desses modelos não chegou às ruas e poucos avançaram até a fase de construção de protótipos, para avaliação da viabilidade de mercado. Este é o caso da versão station wagon (perua) do Mustang, um dos vários estudos desenvolvidos nos primeiros anos após o lançamento para ampliar a linha, na tentativa de capitalizar o seu enorme sucesso.
Um protótipo funcional do modelo foi construído em 1966, usando elementos de design que depois foram incorporados em outros carros, no final dos anos 1960. Todos os conceitos do Mustang station wagon tinham apenas três portas, seguindo um estilo mais europeu em relação ao cupê tradicional que os americanos conheciam.
Nas fotos é possível ver essa versão rara e outros conceitos do Mustang, pré e pós-lançamento, que não chegaram a ser produzidos: um conversível de dois lugares, de 1961-62; o Allegro, de 1962; o Avanti/Allegro, de 1963; o Mustang 4 portas, de 1965; os Mach I, de 1966; o Allegro II, de 1967; o Mach II, de 1967; o Milano, de 1970; o RSX, de 1980; o Rambo, de 1990; e o conversível Mach III, de 1992.